O que é tontura, afinal?
Parece simples, mas a definição pode variar. Algumas pessoas descrevem como uma sensação de cabeça leve, outras como um desequilíbrio, como se o ambiente estivesse girando — o famoso vertigem. E aí já entra uma distinção importante: nem toda vertigem é tontura, e vice-versa. Confuso? Um pouco, sim.
É por isso que, muitas vezes, só um profissional consegue identificar a causa exata do sintoma. E isso faz toda a diferença no tratamento.
Principais causas neurológicas de tontura
Há causas mais comuns, claro. E outras mais raras, mas que não devem ser descartadas.
- Enxaqueca vestibular: menos conhecida, mas bastante frequente. Pode causar episódios de vertigem, sensibilidade à luz e até náuseas. Muitas pessoas têm e não sabem.
- Distúrbios do labirinto (sim, alguns têm origem neurológica): como a neurite vestibular, que ocorre por inflamação de um nervo responsável pelo equilíbrio.
- Acidente Vascular Cerebral (AVC): principalmente em áreas do cérebro ligadas à coordenação e ao equilíbrio. Um sintoma isolado de tontura, se persistente, merece atenção imediata.
- Neuropatias periféricas: em casos mais avançados, afetam a percepção corporal e podem gerar instabilidade.
Outros fatores, como ansiedade crônica, também entram nessa equação. Às vezes, o sintoma é real, mas a origem é emocional. E isso também é tratado por neurologistas — ainda que, idealmente, em parceria com outros especialistas.
Quando é o momento certo para buscar ajuda?
Um bom indicativo é a persistência. Se a tontura ocorre com frequência, dura mais de alguns minutos ou está acompanhada de outros sintomas como visão turva, dormência, confusão mental ou dificuldade para andar… É prudente investigar.
Outro ponto: se a tontura interfere nas suas atividades diárias — trabalhar, dirigir, se concentrar —, a consulta se torna ainda mais importante.
O papel da telemedicina neurológica
Se antes essa investigação exigia deslocamentos, esperas longas e adaptações na rotina… agora não precisa mais ser assim. A consulta neurológica por telemedicina tem transformado a forma como tratamos sintomas como a tontura.
Por quê?
Porque o diagnóstico neurológico, em muitos casos, depende mais da escuta clínica e da observação dos relatos do que de exames físicos imediatos. E isso funciona muito bem em ambiente online.
Além disso:
- Evita deslocamentos desconfortáveis, que podem piorar o sintoma.
- Garante pontualidade — sem salas de espera lotadas.
- Facilita o acesso rápido ao especialista, sem depender de distâncias geográficas.
- Permite acompanhamento frequente, algo essencial em quadros recorrentes.
A gente sabe: sentir tontura pode ser assustador, especialmente quando ela insiste em aparecer sem motivo aparente. Mas com a orientação certa — e hoje, felizmente, mais acessível — é possível tratar, aliviar e, muitas vezes, resolver o problema. Se isso está te atrapalhando, não espere mais. Uma consulta neurológica online pode ser o primeiro passo para retomar sua estabilidade. Literalmente.

